sábado, 30 de agosto de 2008

Cultura Abstrata

por Ana Carolina Dinardo

Não há dúvidas que o suporte de comunicação que mais influencia na vida de uma sociedade é a televisão.Praticamente todas as pessoas assistem e ao mesmo tempo são informadas de boa parte dos últimos acontecimentos no mundo.Mas existe um lado negativo que tende a influenciar significativamente na vida de muitas pessoas,tanto socialmente como economicamente propiciando alterações de comportamento e um consumismo exagerado.O aumento da publicidade e as facilidades de pagamento fizeram com que as pessoas comprassem mais.Sem contar os produtos que levam o nome de artistas famosos,mais um motivo para a sociedade adquirí-los.O que confirma a tese de que a televisão é geradora de idéias e de personalidades.As pessoas às vezes perdem o senso crítico por estarem diretamente presas no mundo da televisão.Presas a opiniões de terceiros.Talvez por isso que os números de leitores são baixos.A leitura não é uma atividade freqüente,principalmente nos jovens,com os avanços tecnológicos tendem a cair ainda mais.O que é preocupante,pois a educação nesse país já é ruim.Contudo usarei uma frase bastante conhecida porém antiga:

"Desliga a Televisão e vá ler um livro " (Comercial da MTV)

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

“O futuro do jornalismo é eletrônico” disse o historiador americano Robert Darnton

por Ana Carolina Dinardo


Em uma entrevista ao site da Revista ÉPOCA,Robert Darnton analisa as novas oportunidades de comunicação e as novas mídias e seus suportes,como por exemplo os blogs.Uma entrevista que deve-se levar em conta o futuro dos jornais impressos.Com as novas tecnologias os textos são atualizados em tempo real porque tornam-se "velhos" rapidamente.Essa entrevista serve como base para pensarmos novas formas de manter o impresso "vivo".

Segue abaixo a entrevista na íntegra retirada do site da Revista.


"ÉPOCA – O senhor começou sua carreira nos anos 1960 como repórter do jornal The New York Times. Como vê o papel do jornalismo na era da Internet?

Robert Darnton – Os jornais enfrentam uma severa crise financeira em todo o mundo. O jornal tradicional está perdendo publicidade, sua principal fonte de receita, e também leitores, que preferem se informar lendo as versões on-line do The New York Times, por exemplo. A reação do jornal é vender publicidade on-line. Mas as contas não fecham e os lucros caem. A conseqüência é a demissão de repórteres e a redução do total de correspondentes estrangeiros. É o que está acontecendo no Washington Post, no Chicago Tribune e no New York Times. Eu não acho que o Times vai falir. É um exemplo de como a nova mídia afeta a tradicional.


ÉPOCA – O mesmo fenômeno acontece no Brasil?

Darnton – Eu adoro o Brasil! Já fui várias vezes e conheço bem sua imprensa. Vocês têm grandes jornais, como O Globo e a Folha de S.Paulo. No entanto, era de esperar que ocorresse o mesmo. Trata-se de um fenômeno mundial. Os jornalistas agora precisam escrever suas reportagens, mas também a versão on-line e um blog, além de gravar um vídeo. A coisa não tem fim, pois eles precisam reescrever tudo a cada 30 minutos, se não fica desatualizado. A vida não está fácil para os repórteres de jornal.


ÉPOCA – O que fazer?

Darnton – O futuro da imprensa é muito incerto. Se a imprensa escrita está sofrendo, não é porque a imprensa on-line é muito melhor – em sua maioria ela é composta por amadores que participam de blogs e semeiam informações erradas. O lado positivo é que surgiu um espírito “faça você mesmo” no jornalismo caseiro. O negativo é que o profissional cuidadoso e experiente, aquele que cobre temas específicos e importantes, está perdendo o emprego. Estamos passando por um período de transição e eu ainda não sei o que o futuro nos reserva. É óbvio que o futuro do jornalismo será eletrônico. Espero que diários de qualidade como O Globo e a Folha de S. Paulo sobrevivam. Mas, para tanto, terão que criar formas híbridas de comunicação, por exemplo, usando dispositivos portáteis. Não vai ser nada fácil.


ÉPOCA – Por que o senhor não se fia em informações de jornais históricos quando pesquisa para seus livros sobre a França do século XVIII?

Darnton – Apesar de ser uma importante fonte de informação, os jornais são coleções de reportagens sobre acontecimentos. Não são janelas através das quais podemos ter uma visão direta dos eventos do passado. Determinado artigo pode ser acurado, mas, como qualquer reportagem, é escrito de acordo com convenções narrativas que são arbitrárias. Por exemplo, a escolha de qual informação colocar em primeiro lugar no artigo ou a forma como se usam as frases dos entrevistados, tudo isso distorce a realidade dos fatos. A redação jornalística revela apenas uma versão do fato.


ÉPOCA – Esse é um problema do jornalismo impresso?

Darnton – O mesmo acontece com a versão televisiva. São versões concorrentes do que realmente aconteceu. Mas nenhum evento corresponde exatamente ao que foi reportado. Portanto, quando leio jornais de 200 anos atrás, que obviamente são muito diferentes dos de hoje, tenho consciência de que muitas vezes não passam de cartas impressas. Um jornal de antes da Revolução Francesa (1789) parece um panfleto. A primeira história é sempre sobre algo em algum local remoto, como Constantinopla. A seção seguinte trata de outras coisas um pouco menos distantes, até que finalmente se chega a Paris, e é a última coisa que se lê no jornal.
"

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Dá para confiar?

por Ana Carolina Dinardo












Paulinho do Social (PTB), que pertence a coligação de Eduardo Paes (PMDB), aparece ao lado do "rival" o canditado Marcelo Crivella(PRB).Já em outro momento Paulinho aparece ao lado de Eduardo Paes em uma foto de outdoor. Segundo o Jornal O Dia, ele não esconde de ninguém que seu canditado a prefeito é o senador Marcelo Crivella. Durante toda a caminhada ele permaneceu ao lado do canditado,visitando as ruas do bairro da Pavuna e comunidades onde só há propaganda de Paulinho(Beira-Rio e Parmalat,no complexo de Acari). Após ser questionado por tal atitude Paulinho respondeu que só estava fazendo o que acha certo.Fez questão de afirmar que não é canditado do Eduardo Paes e nem de ninguém, e sim da comunidade. Agora eu pergunto, tem alguma credibilidade um canditado a vereador deste porte e tendo tais atitudes?Sendo que ele só pode ser punido após as eleições pelo PTB. A fiscalização eleitoral só proíbe a aparição no horário eleitoral em outros partidos.Em contrapartida, afirmou O Dia, que apesar de Paes ter perdido o apoio de Paulinho, ele é um dos candidatos que mais se beneficiam com a influência entre as coligações.Recebe o apoio de Felipe Leoneti e Doutor Jairinho,ambos do PSC e da candidata Eliana Ribeiro do PTdoB. Contudo,Crivella sente-se otimista e não acredita na possibilidade de ficar fora do segundo turno. Sendo líder das pesquisas,ele também acredita que o quadro político,dentros dos 41 dias que faltam para eleições, não mudará.

Que política é essa?

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Era uma vez......

Por Ana Carolina Dinardo



Progama Partidário com duração de 20 minutos, que questiona e comenta os problemas do Brasil,em questão o Rio de Janeiro com uma série de dificuldades em sua gestão.Tais como,temas mais do que batidos,saúde,educação e falta de segurança pública.
O que se tem apresentado nos programas de governo dos canditatos a Prefeito justamente é a solução para tudo isso.O canditato Eduardo Paes(PMDB) criou as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em seis bairros do RJ (Magé,Irajá,Santa Cruz,Bangu e Campo Grande e ainda quer ampliar com mais 3 unidades em Botafogo,Realengo e Anchieta),O canditado Marcelo Crivella(PRB) aparece com o mesmo discurso de sempre,enfatizando o seu trabalho de evangelização na África por 10 anos ( O povo da África,que é uma sociedade sofrida devido a grande epidemias e a grande miséria, precisa de evangelização?)(...)"Em 2002, candidato pelo Partido Liberal (PL), foi eleito senador da República pelo Estado do Rio de Janeiro, com 3,5 milhões de votos."(...)* Quantidade não significa qualidade,se alguma coisa tivesse,de fato, mudado o RJ não estaria no patamar em que se encontra.Onde uma família é atacada a tiros por policias mal qualificados,onde assaltos são frequentes,onde a população espera 3,4 horas na fila de um Hospital que só funcionam bem na época da eleição.Se o canditado for eleito ótimo para ele,mas será que o projeto vai continuar durante os 4 anos de mandato? Se não for eleito nem preciso comentar.....Precisa-se de conscientização política! Não adianta aparecer criando um RJ "utópico" porque em 4 anos não se faz nada, o RJ precisa de muito mais tempo e de gente competente para começar a mudar. Mas no grau em que se encontra a situação só tende a piorar.Não se vê gente honesta,a cada dia um novo escândalo,a cada dia uma nova corrupção,a cada dia o nosso dinheiro vai embora e não há investimentos suficientes para fazer um Brasil mais digno e desenvolvido com esses representantes corruptos.


* Fragmento retirado do site http://www.marcelocrivella10.com.br/

Depois da casa invadida coloca-se um cadeado!

por Ana Carolina Dinardo


É incrível como,principalmente o brasileiro, só pensa na solução depois que o problema vem à tona.Como por exemplo, o útimo caso,denunciado por canditados e jornalistas, de intimidação do tráfico e milícias do RJ ou seja aqui no Brasil precisa acontecer para que tomem as devidas providências.Agora, além do RJ mais quatro estados pediram reforços do Exército ao TSE - Tribunal Superior Eleitoral no dia da votação, Pará,Amazonas,Amapá e Tocantis sendo o Pará com o pedido aprovado.
Mas será que a população precisa de segurança somente no dia da eleição? Será que as intimidações vão permanecer constantes a ponto de controlarem a libertadade de expressão?
O Governador Sérgio Cabral (PMDB) quer que as tropas permaneçam no RJ após as eleições,mas será que não é mais uma jogada para que os canditados do seu partido possam ganhar vantagem com essa declaração? Uma vez que está ocorrendo segundo a pesquisa Datafolha, divulgada no portal globo.com, um empate triplo entre os canditados a Prefeito sendo eles Eduardo Paes(PMDB- mesmo partido do atual Governador Sérgio Cabral) conscidência ou não, é melhor ficarmos atentos.

Em época de eleição.....

por Ana Carolina Dinardo


Nada melhor do que assistir ao horário eleitoral em prol de 20 minutos de pura diversão.
Nossos ilustres canditados aparecem com a cara mais lavada do mundo com o intuito de nos enganar mais uma vez e olha que muitos conseguem. Cada um mais hilário que o outro.
Temas como educação e saúde são mais do que batidos durante toda a sessão.
Uns querem continuar os projetos ( continuar?A saúde neste país está precária,infecções hospitalares,falta de recursos e escassez de profissionais são publicados todos os dias nos jornais),outros querem construir um Rio de Janeiro "Utópico",com mais empregos,mais saúde e educação.Tudo isso é direito do povo.Poucos conhecem ou já ouviram falar nos direitos de um cidadão dentro de uma sociedade.
O que deveria ser obrigação do governo, porque afinal paga-se impostos para isso, parece ser um favor de “bons moços” dos nossos representantes políticos e por coincidência em época de eleição os “favores” aumentam. Não condeno quem os aceite, pois em certas situações o caso pode ser de vida ou morte. E é claro que os candidatos atingem no ponto mais fraco, que é justamente a saúde.
Não se pode implorar por atendimento médico, não se deve esperar por meses ou anos uma cirurgia, os hospitais públicos não podem permanecer largados, sujos e sem médicos. O povo paga impostos altíssimos e precisa exigir os seus direitos. Mas para exigir é preciso conhecê-los. É preciso paciência, bom humor e uma boa interpretação para ler os direitos e deveres descritos na Constituição, pois além serem muitos, chegam a ser engraçados. Pois creio que metade daquilo tudo não é cumprido. E vale ressaltar que os artigos exigem uma boa interpretação e conhecimento extenso do vocabulário. O que é restrito a grande parte da população. O povo precisa de movimentos para gerar conscientização política, social e civil, para que então possam cobrar do governo seus direitos, conhecer seus deveres dentro da sociedade e ter um breve conhecimento das leis brasileiras.