domingo, 30 de agosto de 2009

Petróleo: Exploração na camada pré-sal terá investimento em três àreas

Tudo indica que o governo investirá, com a exploração de petróleo na camada do pré-sal, em educação, ciência e tecnologia e combate à fome no Brasil. O presidente Luís Inácio Lula da Silva se reunirá hoje à noite (30) com os governadores Sério Cabral, do Rio de Janeiro, José Serra, de São Paulo e Paulo Hartung,do Espírito Santo afim de acordarem alguns pontos de mudança nas regras da exploração do petróleo antes de ser enviado ao Congresso Nacional na próxima segunda-feira.


Apesar disso, Lula estará disposto a discutir a possibilidade de enviar ao Congresso um projeto específico para tratar da cobrança e a divisão proporcional dos royalties do pré-sal - que é a principal reivindicação dos governadores dos Estados produtores(RJ,ES E SP). O governo não descarta também uma solução provisória, mantendo o sistema atual enquanto o Congresso não define as regras.


Divisão


Todos querem a maior parte dos investimentos, que deveria ser proporcional e bem aplicada entre os setores definidos, principalmente na educação. Enquanto Sergio Cabral, do Rio de Janeiro, critica o posicionamento do Lula alegando que ele está sendo induzido ao erro que pode prejudicar o Rio em 87 dos 92 municípios, o governo perde tempo com essas discussões. “Está se fazendo um discurso de uma apologia à libertação brasileira, à emancipação brasileira, mas somando tudo a que estados e municípios têm direito com a exploração do pré-sal, estamos falando de recursos do tamanho de uma CPMF.Virou uma panacéia nacional. Está se criando uma bravata nacionalista e uma linha Robin Hood: tirar esse petróleo e distribuir para todos os estados de uma maneira absolutamente injusta” afirma Cabral em entrevista ao Jornal O Globo deste domingo.


A verdade é que todos querem tirar proveito e como o de costume. Mesmo que os investimentos sejam feitos nas áreas previstas, quem levará a fama de “eu fiz muita coisa” irá ser o governante em exercício e na verdade, prioridade deveria ser o povo e seu desenvolvimento social. Até porque, a situação no setor de educação não é satisfatória.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

A Vergonha Nacional está no coração do Brasil

Congresso Nacional - O Grande Circo



por Ana Carolina Dinardo

Pelo título nota-se que o assunto é política, mediante aos últimos acontecimentos, não podia ser diferente. O governo brasileiro chegou a uma proporção insustentável e os jornais não param de alfinetar quem está na berlinda. Como o presidente do Senado, José Sarney (PMDB – AP); a Ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff; e a ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira.

Primeiro participante, José Sarney atingido por uma série de acusações, um disse-me-disse, confusões e para variar terminou nas gavetas da justiça. Mais alguns papéis para a coleção de processos arquivados. A segunda participante em dupla com a terceira, para defender o primeiro, apresento-lhes: Dilma Rouseff e Lina Veira. A futura sucessora do presidente Luís Inácio Lula da Silva está sendo acusada por Lina de tentar ludibriar as acusações feitas a Sarney, pedindo-lhe para “agilizar” o processo. Famoso jeitinho brasileiro de ser. Não podia ser diferente, afinal, isto é Brasil.

O Brasil virou um grande palco de espetáculos de vergonha. Um grande circo, mas este sem graça nenhuma. Os brasileiros sentem raiva, alguns desprezo e outros não manifestam opiniões diante desse cenário político de tantos atos secretos e corruptos. Porém, a verdade que o povo não tem mais voz, foi calada por um “saláriozinho” por mês. Foi calada por uma questão de comodismo, para ambos os lados, pelos representantes que, em época de eleição fazem e acontecem por aí.


Passo todos os dias pela Praça dos Três Poderes (Executivo,Legislativo e Judiciário), em Brasília, e sinto aversão. Sinto como se o meu país estivesse afundando num mar de lama. Tenho vergonha do Congresso Nacional, tenho vergonha dos Senadores. Tenho náusea ao me deparar com o histórico político brasileiro.

E você tem vergonha?

terça-feira, 4 de agosto de 2009

A crise do Senado virou guerra declarada

Por Ana Carolina Dinardo

Renan Calheiros,líder do PMDB, e Pedro Simon, do PMDB- RS, trocaram alfinetadas após o recesso parlamentar nesta segunda-feira (3) dentre as quais Renan defendia bravamente a permanência do Presidente do Senado, José Sarney. Enquanto o senador Pedro Simon atacava Sarney e pedia o seu afastamento. Depois a discussão se direcionou para Fernando Collor (PTB-AL), ex-presidente da República, que junto com a tropa de Sarney, apóia com paixão a continuidade do presidente do Senado.

A política muda de opinião muito rápido, tudo gira em torno de um bem maior. Seja lá o que for isso é fato. Collor ano passado chamou o Sarney de corrupto, mas durante a discussão com Simon, demonstrou total apoio a sua permanência no Senado e com ódio nos olhos chegou a ameaçá-lo ao declarar: “Estou do lado de Renan e do presidente Sarney. Esta casa não pode se agachar. Não pode e não deve se recuar ao que parte da mídia deseja. Ela não conseguirá tirar o presidente Sarney desta cadeira. E nem o senhor deblaterando,parlapão que é desta tribuna. Evite pronunciar meu nome, senão serei obrigado a trazer aqui coisas que não gostaria” disse Collor, em tom de ameaça a Pedro Simon.

O grupo político de Sarney veio com tudo para guerra, a oposição não se intimidou muito. Mesmo que timidamente e praticamente sozinho Pedro Simon não demonstrou muita força perante o lado oposicionista. Os que estão junto com Simon e contra Sarney não se pronunciaram. Dos tucanos em oposição a Sarney, só se manisfestou o senador Arthur Virgílio (AM). Ainda que em tom tímido.No grupo petista, Eduardo Suplicy (SP), Tião Viana (AC) e Flávio Arns (PR). A cúpula do partido no Senado estava em negociações com o governo Lula. O Palácio do Planalto, mais uma vez, articula a defesa em prol de Sarney.

Quando isso vai terminar?A Impunidade assombra o poder político há muito tempo. E agora para consertar vai ser difícil.