quinta-feira, 18 de junho de 2009

Futuro econômico incerto para GM

por Ana Carolina Dinardo

Após a oficialização da concordata da General Motors americana (GM), a maior produtora automobilística do mundo de 1931 a 2007, a GM do Brasil passa a pertencer também ao governo americano junto ao setor privado. A crise financeira mundial não produziu a queda da GM, só foi um meio para que se reveleasse que o símbolo do capitalismo americano havia quebrado.


A produção no Brasil, em abril deste ano, subiu 1,1% em comparação a março do mesmo ano. O fator preocupante foi a queda de 14,8% na produção em relação a abril do ano passado. O Governo americano, em contrapartida dos números, acredita que a concordata é uma grande oportunidade para que a GM se recupere com rapidez.

Porém, a verdade é diferente do que se espera. Uma vez que os processos de concordata são imprevisíveis, ou seja, a recuperação pode acontecer ou não. Não se trata de imediatismo. Até porque o contribuinte não irá resolver tudo. Além da grande concorrência de mercado das empresas que sobrevivem à crise.

A GM do Brasil está contida em um setor bo na empresa, contudo enfrenta um problema: A tecnologia adotada vinha de uma subsidiária da GM da Europa, que foi vendida para a Magna. Na prática a GM brasileira perdeu sua fonte de tecnologia e agora o futuro é incerto para as duas empresas. No meio desse desastre econômico vem sendo visto como solução que evitou uma tragédia maior: A falência da GM.



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